Terra Mirim 

A vivência trata de uma imersão na comunidade Xamânica de Terra Mirim e no Território do Vale do Itamboatá, oportunidade para vivenciar o dia a dia dos saberes ancestrais fundamentados no Xamanismo da Deusa Mãe com o suporte das Medicinas Xamânicas, o contato com as Ervas, o Alimento como Medicina, Procedimentos Naturais, Cabana da Purificação, Caminhadas na Mata.

Arte Medicina

Através de experimentações artísticas em sintonia com os cuidados do corpo, da comunidade, e do território em que iremos conviver durantes esses dias, fazem parte da nossa programação a prática de jardinagem, limpeza e cuidados com o espaço, práticas de voz, dança, yoga, meditação, círculos de partilha e alimentação coletiva. 

Para quem?

O convite para essa Residência Artística se estende a todos os seres artistas e não artistas das múltiplas especialidades que estejam interessadas em um mergulho nas possibilidades de cruzamento entre Arte e Natureza, Arte e Cuidado, Arte e Ritual, Arte e Território, Arte e Comunidade, Arte e Espiritualidade.

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Criação de Oferenda Cência

A arte ritual abre o campo onde cada ser se implica na intenção, manifestação e realização movendo a realidade física e psíquica na qual se inscreve. 

Para a conclusão desses dias de Imersão, se intenciona para que cada participante crie e apresente a sua arte oferenda, em solo ou coletivamente.

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Dança Butô

Uma investigação sobre acerca de, o que pode um corpo expressar? 

Como repensar as singularidades dos seres e converter os estados de vulnerabilidade em potencial de transformação, ressignificação e cura.

A Dança Butô é oriunda do Japão na década de 50, surge como necessidade de questionar as formas sociais impostas e estabelecidas pela normatividade a ordem liberal capitalista que foi imposta em um contexto pós guerra, e no como lidar com o fracasso. 

O Buto como arte da vanguarda nasce como um impulso visceral de transgressão pelos artistas japoneses e que logo se espalhou pelo mundo influenciando artistas da dança, teatro, performance, filosofia e artes plásticas. 

Esta imersão propõe o mergulho na arte para gerar dispositivos corporais de disrupção e criar novas formas, a partir do mergulho no próprio mistério, na escuridão do corpo interno, e no encontro com as sombras. Desarticular formatos enrijecidos do corpo para rearticular novas ordens, circuitos e conexões.

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